quarta-feira, 25 de março de 2015

Métodos de Barreira - Planejamento Familiar

São os métodos que colocam obstáculos mecânicos ou químicos à penetração dos espermatozóides no canal cervical. Os métodos de barreira disponíveis em nosso meio são: preservativos (condons ou camisinhas) masculinos e femininos; diafragma; e os espermaticidas químicos.

PRESERVATIVO MASCULINO

É um envoltório de látex que recobre o pênis durante o ato sexual e retém o esperma por ocasião da ejaculação impedindo o contato com a vagina, assim como impede que os microorganismos da vagina entrem em contato com o pênis ou vice-versa. É um método que, além de evitar a gravidez, reduz o risco de transmissão do HIV e de outros agentes sexualmente transmissíveis. Sua segurança depende de armazenamento adequado, da técnica de uso e da utilização em todas as relações sexuais.

Prazo de Validade: 

    • De três a cinco anos, variando de acordo com o fabricante.

Técnica de Uso:

Fonte

Benefícios Não-contraceptivos:

    • Ausência de efeitos sistêmicos;
    • Redução do risco de transmissão do HIV e de outros agentes sexualmente transmissíveis (DST);
    • Redução da incidência das complicações causadas pelas DSTs;
    • Possivelmente auxiliar na prevenção do câncer de colo uterino.

Atividades Específicas:

    • Avaliar a regularidade do uso do método;
    • Discutir com a mulher ou o casal sobre a possível interferência do método na espontaneidade sexual;
    • Orientar o casal para providenciar a reposição de novos preservativos antes que se acabe o seu estoque doméstico;
    • Reforçar as recomendações iniciais.

PRESERVATIVO FEMININO

É um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano. O primeiro, que fica solto dentro do tubo, serve para ajudar na inserção e na fixação de preservativo no interior da vagina. O segundo anel constitui o reforço externo do preservativo que, quando corretamente colocado, cobre parte da vulva. 
O poliuretano, por ser mais resistente do que o látex, pode ser usado com vários tipos de lubrificantes. Forma uma barreira física entre o pênis e a vagina, servindo de receptáculo ao esperma, impedindo seu contato com a vagina, assim como impede que os microorganismos da vagina entrem em contato com o pênis ou vice-versa.

Prazo de Validade: 

    • Cinco anos a partir da data de fabricação.

Técnica de Uso:

Benefícios Não-contraceptivos:

  • Ausência de efeitos sistêmicos;
  • Redução do risco de transmissão do HIV e de outros agentes sexualmente transmissíveis;
  • Possivelmente auxiliar na prevenção do câncer de colo uterino.

Atividades Específicas:

  • Avaliar a regularidade do uso do método;
  • Discutir com a mulher ou o casal sobre a possível interferência do método na espontaneidade sexual;
  • Orientar o casal para providenciar a reposição de novos preservativos antes que se acabe o seu estoque doméstico;
  • Reforçar as recomendações iniciais.

DIAFRAGMA

Método anticoncepcional de uso feminino, consiste num anel flexível coberto no centro com uma delgada membrana de látex ou silicone em forma de cúpula que se coloca na vagina cobrindo completamente o colo uterino e a parte superior da vagina, impedindo a penetração dos espermatozóides no útero e trompas.

Para maior eficácia do método, antes da introdução, colocar, na parte côncava, creme
espermaticida. Entretanto, essa associação limita-se às mulheres com baixo risco para o HIV e
outras DST.

A taxa de falha: Primeiros 12 meses de uso do método, varia de 2,1%, quando utilizado correta e consistentemente, a 20%, em uso habitual.

Prazo de Validade: 

    • Cinco anos a partir da data de fabricação.
    • A vida média útil do diafragma é em torno de 3 anos.

Técnica de Uso:

Fonte

  • Após lavar as mãos, introduzir o dedo médio na vagina, dirigindo-o para trás;
  • Movendo suavemente o dedo dentro da vagina, procurar o colo uterino, cuja forma consistência se assemelham à ponta do nariz;
  • Quando colocar o diafragma, a usuária deve ser capaz de sentir o colo do útero através da borracha, portanto deve estar bem familiarizada com tal identificação;
  • O diafragma pode ser colocado antes da relação sexual (minutos ou horas) ou
    utilizado de forma contínua. (Durante a menstruação, o diafragma deve ser retirado, evitando, assim, a possibilidade de acúmulo de sangue na vagina/útero reduzindo o risco de infecção genital;
  • Usar o diafragma todas as vezes que mantiver relações sexuais, independente do período do mês;
  • Urinar e lavar as mãos antes de colocar o diafragma;
  • Antes de cada uso, examinar cuidadosamente o diafragma contra a luz, para assegurar-se da inexistência de defeitos ou furos;
  • Em caso de uso com geléia espermaticida, aplicá-la dentro da parte côncava do diafragma (mais ou menos uma colher das de chá).

Efeitos Secundários:

  • Irritação da vagina ou pênis;
  • Reação alérgica à borracha ou ao espermaticida;
  • Aumento da freqüência de infecções do trato urinário.

Benefícios Não-contraceptivos:

  • Ausência de efeitos sistêmicos;
  • Prevenir algumas DSTs (cervicites) e suas complicações;
  • Possivelmente auxiliar na prevenção do câncer de colo uterino.

Atividades Específicas:

  • Avaliar a regularidade do uso do método;
  • Verificar o estado de conservação do diafragma substituindo-o sempre que apresentar qualquer defeito.
  • Repetir a medida do diafragma:
    • Após cada parto.
    • Após abortamento.
    • Caso a mulher apresente aumento ou diminuição de peso superior a 5kg.
    • Após cirurgia vaginal ou perineal
    • A cada 2 anos rotineiramente.
  • Reforçar as recomendações iniciais.

Existem diversos métodos de barreira disponíveis nas Unidade de Saúde, como a exemplo do DIU, espermaticidas, Anel, etc. Os descritos acima são os de maior procura pelas usuárias(os). Consultem o manual de Planejamento Familiar do Ministério da Saúde e descubra mais!





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